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22/06/18 às 12h45 - Atualizado em 22/06/18 às 12h47

Cursos do Pronatec são oferecidos para sistema penitenciário do DF

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Adriana Machado

 

 

 

Trezentos e noventa sentenciados do Sistema Penitenciário do Distrito Federal iniciaram, nesta segunda-feira (18), dez modalidades de cursos profissionalizantes, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego voltado para o ambiente carcerário – o Pronatec Prisional. Os cursos foram viabilizados pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública e de Educação, por meio da Secretaria de Educação do DF. A previsão é que sejam oferecidas mais 600 vagas até o final deste ano.

 

Na Penitenciária Feminina (PFDF), 120 internas farão aulas de costura (moda praia), serigrafia, manicure, cuidador de idoso e assistente de logística. A metodologia utilizada nos cursos é o Mulheres Mil, em que, além a capacitação, as há a autovalorização das participantes.

 

“Trabalhamos de forma que elas se identifiquem como mulheres capazes e possam se desenvolver cada vez mais”, explicou a gerente do Programa Pronatec Prisional e mulheres Mil da Secretaria de Educação, Flávia Rabelo.

 

Outras 20 vagas ofertadas na PFDF serão direcionadas aos homens em cumprimento de pena na Ala de Tratamento Psiquiátrico. Eles farão o curso de pintura em tecido.

 

O início das atividades na PFDF foi marcado por uma aula inaugural, com a presença da juíza titular da Vara de Execução Penal (VEP), Leila Cury, da diretora da unidade prisional, Deuselita Marins, e de representantes dos Ministérios envolvidos e da Secretaria de Educação.

 

Para Leila Cury, a capacitação é uma forma de proporcionar às sentenciadas uma profissão. “Elas terão uma profissão ao saírem [da penitenciária]. Além de poderem atuar no mercado de trabalho, poderão compartilhar o conhecimento com familiares e amigos. É, sem dúvida, uma forma de mudarem de vida”, disse a juíza.

 

As 150 vagas restantes serão direcionadas aos Presídios do Distrito Federal I e II (PDF I e II), ao Centro de Internamento e Reeducação (CIR), ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e ao Papel de Liberdade, um núcleo de ensino localizado no Arquivo Público Nacional com aulas voltadas para aqueles que cumprem pena no regime semiaberto.

 

Nesses locais, os inscritos farão aulas de almoxarifado, pedreiro, copeiro e assistente administrativo. Os cursos são direcionados de acordo com os locais que serão oferecidos, levando em consideração se há local adequado para as aulas e também de acordo com o público, masculino ou feminino. A participação é voluntária e leva em consideração o bom comportamento dos interessados.

 

A duração média das aulas é de três meses. Além da remição de pena – a cada três dias de aula, um dia a menos na pena – os alunos receberão uma bolsa de, em média, R$ 6,00 por dia. O valor é pago somente ao final do curso. “Com a bolsa, seguindo o mesmo modelo dos cursos do Pronatec em todo o país, os participantes podem ajudar os familiares ou guardar para quando terminarem de cumprir a pena”, finalizou Flávia.

 

Edição: Shismênia Oliveira

 

 

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